Preciso ver-te emoldurada na tarde que se finda
como a ti com teus lindos raios
que, tormentosos, se despem do dia que fôra lindo
És tu que bela me afaga
a ternura de corpo sofrido
pelo dia-a-dia áspero e pensativo
Os teus olhos são as fagulhas do tempo
Teu ventre qual pássaro que busca o ninho
que ao anoitecer descansa a sua púbis
para mais tarde festejar de gozo tua alma perdida
sexta-feira, 13 de maio de 2011
terça-feira, 10 de maio de 2011
Ontem
Já não há cabarés
Já não há agruras a sofrer
Foi embora o último pirilampo
Já não há mais prostitutas,
Foram embora
Companheiras dos sonhos de verão
Já não há mais seresteiros, sonhadores
apaixonados, bêbados enclausurados
em seus sonhos de verão
*
Já não há agruras a sofrer
Foi embora o último pirilampo
Já não há mais prostitutas,
Foram embora
Companheiras dos sonhos de verão
Já não há mais seresteiros, sonhadores
apaixonados, bêbados enclausurados
em seus sonhos de verão
*
domingo, 8 de maio de 2011
Minha MÃE
És fragrância de verdades
segregada no meu peito
que aqueço
enquanto o tempo baila
acordando a vida
e tuas mãos me apalpavam, me acariciavam
como a massa que modelavas
e te tornava bela
Mãe,
és o pássaro aceso
construindo ninho inimagináveis
em cada parte do meu pensamento e do meu corpo
Mãe,
és a estância plena e calma
em que meu corpo adormece são e salvo
da poeira da distância
**
segregada no meu peito
que aqueço
enquanto o tempo baila
acordando a vida
e tuas mãos me apalpavam, me acariciavam
como a massa que modelavas
e te tornava bela
Mãe,
és o pássaro aceso
construindo ninho inimagináveis
em cada parte do meu pensamento e do meu corpo
Mãe,
és a estância plena e calma
em que meu corpo adormece são e salvo
da poeira da distância
**
domingo, 1 de maio de 2011
Janela (Tributo a Waldemar Cordeiro)
A janela aberta
sou eu que, em busca, te vejo seminua, peitos arregalados
órbitas que se vão como auréolas que sangrando se racham
e se esvaem em sangue
Esforço para habitar aquele que da terra plantou
e nada colheu, lutou.
sorriso que traz o límpido ar áureo
orvalho que emudece, ideias que florescem
flor que de murcha vive ainda pelo desejo de mostrar-se
ainda bela como outrora
sou eu que, em busca, te vejo seminua, peitos arregalados
órbitas que se vão como auréolas que sangrando se racham
e se esvaem em sangue
Esforço para habitar aquele que da terra plantou
e nada colheu, lutou.
sorriso que traz o límpido ar áureo
orvalho que emudece, ideias que florescem
flor que de murcha vive ainda pelo desejo de mostrar-se
ainda bela como outrora
quarta-feira, 13 de abril de 2011
Aspereza
Bramidos cactos,
terra esgarçada
força que destrói
mundo que criastes
Tua mão envenenada mata, aquilo que é criação
que se vai e não volta
o mundo já foi mais belo e tu estás a despenteá-lo
Tua ação e des/ação
teu gesto, destrói tua construção
demole aquilo que celestialmente foi ornado
Que belo!!
Que gel'alma
Desfaz o encanto nascido nos sonhos de criança
terra esgarçada
força que destrói
mundo que criastes
Tua mão envenenada mata, aquilo que é criação
que se vai e não volta
o mundo já foi mais belo e tu estás a despenteá-lo
Tua ação e des/ação
teu gesto, destrói tua construção
demole aquilo que celestialmente foi ornado
Que belo!!
Que gel'alma
Desfaz o encanto nascido nos sonhos de criança
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