domingo, 1 de maio de 2011

Janela (Tributo a Waldemar Cordeiro)

A janela aberta
sou eu que, em busca, te vejo seminua, peitos arregalados
órbitas que se vão como auréolas que sangrando se racham
e se esvaem em sangue

Esforço para habitar aquele que da terra plantou
e nada colheu, lutou.
sorriso que traz o límpido ar áureo
orvalho que emudece, ideias que florescem
flor que de murcha vive ainda pelo desejo de mostrar-se
ainda bela como outrora

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