Preciso ver-te emoldurada na tarde que se finda
como a ti com teus lindos raios
que, tormentosos, se despem do dia que fôra lindo
És tu que bela me afaga
a ternura de corpo sofrido
pelo dia-a-dia áspero e pensativo
Os teus olhos são as fagulhas do tempo
Teu ventre qual pássaro que busca o ninho
que ao anoitecer descansa a sua púbis
para mais tarde festejar de gozo tua alma perdida
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário