quinta-feira, 13 de maio de 2010

Infinito

Como deixar de amar os teus cabelos
e teus olhos-luz cheios de água?
de brilhos translúcidos e belos
que nossos encontros múltiplos repicaram

Hoje são só lágrimas ao invés
de ontem que eram risos
Transformaram-se em pesados fios
de lembranças que transcendem
pensamentos e galáxias

Como deixar de lembrar momentos belos
viajar num infinito sentimento de paixão?
Se contigo sonho incontinente
meses, dias, noites e horas
pois, é grande o meu desvelo
em querer-te, noite a dentro
a sonhar

Como deixar de me apaixonar
se representas a própria paixão em carne viva, se és só
pesando a minha vida, primavera no florir desdenhoso
do meu querer

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